domingo, 15 de maio de 2011

Então eu corro em direção ao nada
Fugindo da realidade que me persegue.
Observo cada instante que me cerca
E procuro, sem destino, me entregar.
Como sempre, sem ter algo que alcançar,
Minha vida entre espinhos e correntes.
Letras mortas em papéis pra não sentir
E a lua que insiste em me guiar.
E se eu resolvesse parar o mundo com as mãos?
Você me ajudaria?
Se faíscas de luz atingissem minh'alma?
Você me ajudaria a sair da escuridão?
Eu sento e penso cada momento que passou
E sem sentir a chuva atinge o meu rosto.
Inevitável não voltar no ontem-hoje.
Vou me levando pelo som do coração.
Em cada dor que acelera o devaneio
E quebra o fraco que existe aqui dentro,
Em todo dia que parece não ter fim,
Nos meus compassos, no desejo, em tudo, em mim.
E se eu resolvesse parar o mundo com as mãos?
Você me ajudaria?
Se faíscas de luz atingissem minh'alma?
Você me ajudaria a sair da escuridão?

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