sábado, 16 de abril de 2011

Você me toma tanto tempo...

Você me toma tanto tempo,
Tanto tempo
Já não sei o que faço.
Tempo de olhares, de delírios,
De suspiros e desejos.


Quando olho é tão intenso,
Tão intenso
Que me perco.
Intensidade de sentimentos, de devaneios,
De imagens e pensamentos.


Meus delírios são tão óbvios,
Tão óbvios
Que se estampam em meu rosto.
Obviedade explícita, discreta,
Velada e truncada.


Nos suspiros estou tão entregue,
Tão entregue
Que não luto.
Entrega de palavras, de abraços,
De vida... de alma.


E os desejos são tão fortes,
Tão fortes...
Não oponho resistência.
Força lacerante, arrasadora,
Suave, que me destrói.


Você me toma tanto tempo,
Tanto tempo
Que já sinto saudades.
Do sorriso, da voz,
Da passada de mãos no cabelo,
De tudo.

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