sábado, 16 de abril de 2011

Se eu tentar ocultar
Surgem novos e velhos.
Se eu tentar demonstrar
Talvez não consiga ser claro,
Explícito!
Então acontece:
Oculto e demonstro,
Clarividência.
Leio mãos e lábios,
Sugo a energia
E me prosto em alucinações.
Trago correntes, cordas e cadeados,
Enclausuro-me!
As dores da prisão são torrenciais.
Prendam-me a garganta e as mãos...
Libertem meu pensamento,
Deixem-no transparecer,
Deixem-me esmorecer,
Desintegrar, fugindo aos poucos...
Libertando-me espectralmente...
Fujo as correntes a que me prendi
E busco aliviar as dores d'alma!

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