sábado, 30 de abril de 2011

O que me espera?

No instante da loucura surgem diversas idéias.
Dessas...histórias de final...
Paro e penso.
Sem destino, me faço solução.
Quase meio sóbrio de insensatez
Sucumbo, aos poucos, ao desejo de não mais,
Mas me pego tão covarde
Que não arranco a mão da face.
Vem rompantes de alegria
_Entrecortados_
Dizem que ando pensando demais,
Vagando em olhares perdidos.
Leviano, tomo doses cavalares de verdade.
Sei tão pouco sobre o novo eu,
Desajustado em demasia,
Que mergulho em me achar.
Sinto falta do sorriso despreocupado,
Da certeza.
Quero tudo de volta:
Abraços, passos largos no jardim,
Doce música da manhã, diversão sem abstrações.
Reticente em provar do novo mel
Aproximo-me aos poucos da porta do paraíso (inferno).
Sinto abrirem-se as esperanças.
E, enfim, visualizo a pergunta:
O que me espera?

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