quinta-feira, 14 de abril de 2011

Confidência

Quando chegaste ao meu mundo,
Trazendo tudo: luz e escuridão,
Destruíste, em apenas um segundo,
Cada certeza e convicção.

Não sei a forma correta de dizer,
Tampouco o meio exato de expressar,
Descarto vícios e jogos de querer.
Insisto em dores, tentando me curar.

Fato: não escolho o que quero!
Certo o arrepio no dorso.
Tortura em descobrir o que espero.
Abraço, aperto, agarro e torço.

Subjugo-me em meio a conceitos,
Destoando do pré estabelecido.
Conforta-me saber que não há jeito:
Nesse jogo de sorte, sou mais um vencido.

Portanto, quando me olhares,
Sorria e finja nada saber.
Pois, respirando novos ares,
Descobri: não há o que entender.

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